Terça-feira, 24 de Outubro de 2006

O documentário!

 

 

Vi o filme “Verdade Inconveniente”, de Al Gore, e senti-me arrebatada pela dificuldade em comentar ou criticar. Primeiramente, porque perante a imensidão informativa e impossibilidade de a reter na totalidade, torna-se deveras complicado a exegese. Seguidamente porque o filme é um contínuo de aspectos indispensáveis, fazendo do excerto exíguo. E ainda porque o sentimento pungente, que faz sentir saudades do conforto da ignorância, é inalienável da maneira inteligente como o documentário é construído.

Digamos que não é o grosso da informação que incomoda. O que assevera são factos, ameaças que existem há décadas e que são prevenidas por ambientalistas e cientistas constantemente. O que desconcerta é o discernimento com que o filme é arquitectado, fazendo da dúvida, capricho risível. Recheia a história com uma componente dramática, introduzindo acontecimentos pessoais. Acontecimentos que, apesar de criticáveis pela presença de subjectividade, clarificam os motivos do interesse pelo tema e obrigam-nos ao confronto com a possibilidade, todos os dia ignorada, de acontecer agora e connosco. Consubstancia este aspecto com gráficos e estatísticas, imagens e repercussões actuais, consolidando as verdades que insistimos em olvidar.

O aquecimento global é o tema, mas é o Homem o cerne da questão.

O filme explica todo o processo de aquecimento planetário e fases correspondentes. A forma como a camada de ozono começa a ser inoperante perante uma intensa e destruidora radiação solar. Tendendo a ficar cada vez mais débil e inepta face às emissões crescentes de dióxido de carbono. As consequências são indissociáveis do factor cataclismo: subida drástica das temperaturas, derretimento dos glaciares, subida do nível dos oceanos, e inevitável submersão de inúmeras metrópoles são algumas das represálias fatais. Os efeitos colaterais são incalculáveis, abrangendo todos os sectores do Planeta: a Natureza, evidente na alteração dos ciclos reprodutivos dos animais, que antecipam as fases de reprodução, ludibriados pelo adiantamento do tempo quente. Extinção de espécies que não aguentam a permanência e intensidade do calor. Morte de muitos animais como ursos polares, e outros que se deslocam a nado e pela carência de glaciares onde repousem afogam-se, cansados. Longevidade de outras espécies nefastas à saúde humana e à própria Natureza, como os insectos e afins. Alteração, no fundo, do ciclo normal da Natureza; a Humanidade, cheias, inundações, tempestades e furacões, em todo o Mundo (América Central, Ásia Meridional, Europa com maior incidência), desafiam a perseverança humana. Secas e degelo noutras partes do Mundo como em África, acentuam o paradoxo do problema. Num futuro próximo, desalojados como a consequência do sumiço de cidades que acabarão por ceder À elevação do nível das águas (Manhattan, Calcutá, Bangladesh…). A inexistência de recursos naturais correspondentes às necessidades recorrentes da população mundial e o aparecimento de novas patologias, fruto da vida prolongada de determinados insectos, são sequelas acrescidas; No ambiente, permanência do período quente em detrimento do período de tempo ameno e frio, condição que destabiliza o equilíbrio biológico e desaparecimento de rios, mares e lagoas, primordiais À sobrevivência de áreas subdesenvolvidas.

E é aqui que a barreira entre o fungível e responsabilidade incontornável se destrói. Depois de uma explicação esclarecedora e completa acerca de um assunto que desconhecemos na sua essência, Al Gore parte para a culpa humana e inerente capacidade de retorno.

Consegue analisar a responsabilidade humana como uma simbiose. Homem Governo e Homem indivíduo. Quanto ao primeiro debruça-se sob governo americano, sendo as causas da preferência evidentes. Paralelamente à nacionalidade americana, Al Gore não se abstém da política frívola do governo pátria. Começa por demonstrar como este insiste na teoria da conspiração infundada, qualificando a pesquisa do democrata inconformado de embuste e ultraje ao conhecimento científico. Al Gore, como rival antigo de Bush tem, segundo este, a intenção de arruinar e desacreditar administração americana, verdadeiramente competente. Como reforço ao estrambótico da postura deste Governo, clarifica posições, provando de que lado estão os objectivos abjectos. E.U.A e Austrália são os únicos países não signatários do Protocolo de Quioto, e concomitantemente os principais emissores de gases nocivos à camada de ozono. Ao nível político caracteriza o mentor da teia. Os E.U.A. como o país que despreza a gravidade da situação, protelando e adiando medidas que são obrigatórias no presente. Os restantes países, seguidores deste profeta, apostam na evolução, contudo exploram a estagnação, sempre que prorrogaram a aplicação de medidas simples. Al Gore reitera a pressão ignóbil de políticos sobre cientistas, demonstrando como os primeiros compelem os segundos. Fazendo-os desmentir tudo o que afirmam, através de uma chantagem infâme, o emprego ou perda do mesmo.

Quanto à outra faceta da Humanidade, o indivíduo e assim o todo, tenta moralizá-la. Consciencializa as pessoas que não é, especialmente, na elite que governa que se concentra a solução. A conduta diária e isolada pode ser uma corrente contundente à indolência estadista, por meio de comportamentos que impeçam a continuidade da situação insustentável. Como? Através da reciclagem, automóveis híbridos, uso da bicicleta em detrimento do carro particular; andar a pé, optar pelos transportes públicos, pressionar as empresas energéticas na escolha de energia verde, consumir energias provindas de fontes renováveis. No fundo pressionando implicitamente os que acima se encontram, patenteando que não permitimos que arrisquem a garantia de um futuro.

No âmago da digestão de um filme inquietante vão saltando conclusões frívolas e vergonhosas, que assolam a felicidade de fazer parte do Mundo. É curiosos constatar como nos considerarmos os percursores do vanguardismo e nos resguardamos num conservadorismo tecnológico inconsequente e prejudicial à perenidade da Humanidade. É fantástico e, ao mesmo tempo, penoso verificar como uma eleição altera drasticamente a saúde de um Planeta. Persiste a dúvida, e se fosse Al Gore? Apesar de tudo reconheço o carácter positivo da eleição e subsequente política de Bush. Foi graças à sua insipiência que tomamos consciência de como somos manipulados. A acuidade dos seus precedentes escondeu sempre bem este factor, ele tornou-nos mais lúcidos.

Não obstante à pertinência do filme, sagacidade e sageza de Al gore na configuração de um filme elucidativo e de factos, portanto indubitável, sobressaem alguns aspectos criticáveis. A fuga a uma pergunta bastante directa de uma rapariga durante um Congresso. As supostas medidas concretas que devia ter passado dissiparam-se na ânsia da moralização. E o desperdício de ocasiões pertinentes e oportunas para materializar a sua teoria íntegra (as poucas vezes que se desloca, fá-lo num carro privado).

O mártir é a Natureza, a Guerra é com o próprio Homem. A nossa arrogância e pretensão a auto-suficientes reflectem-se na destruição de uma condição necessária à nossa existência (a Natureza), que acabará num processo de autodestruição.


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Domingo, 22 de Outubro de 2006

Unidade bipolar: paradoxo fundamentado!

Estou protegida pelas tuas muralhas. Por enquanto! Vagueio pelas tuas ruas procurando as respostas para as dúvidas, não para as perguntas. As soluções são minhas e por isso procuro-as em ti! Porque eu também sou um pouco de ti e tu deténs uma grande parte de mim. Curioso este ímpeto de absorção do que te identifica. Sinto-me sedenta do que és. Paralelamente estranho, porque sei que a valorização não advém de um saudosismo precoce. A ebulição dos sentimentos não adultera a forma como te vejo. És objectiva sendo, paradoxalmente, subjectiva! Como é que de oxigénio diário vais passar a recarga esporádica? Percorro o que, para mim, é indissociável do que és. Conjunturas e espaços sem os quais deixarias de ser. Inspiro e interiorizo-te! Não te levo, trago-te comigo!

Estou rodeada e tomo consciência da pluralidade e diversidade que se impõe aos meus sentidos. Guardo os cheiros, memorizo as caras, olho o chão, o céu...tudo o que amanhã para mim será passado e que em tempos foi futuro! A banalidade tornar-se-á raridade. Como a mudança de percurso implica a alteração de tudo e de qualquer coisa...

Chove, faz vento, estás cinzenta e escura. Diria soturna, lúgubre, infeliz! Mas não. Sinto-te alegre, optimista e risonha. E é aqui que o subjectivismo é hegemónico. És o reflexo de um estado anímico. O elo que nos liga resulta numa simbiose complexa. Beligerantes na forma de ser e harmoniosas na forma de interagir. Como? Perguntas. Aceitas-me e eu aceito-te. Não te critico, antes tento compreender-te. A proximidade das nossas vivências é cada vez maior. Entender-me é perceber-te. Manténs a relutância À mudança porque receias perder-te. Temes e afastas o risco porque a segurança não te põe à prova. Enquanto cómoda não desiludes. Porquê tanto medo, se o que te aguarda é melhor?

Não te reserves À manutenção de uma imagem desde sempre associada, porque o resultado será a frustração contigo mesma e consequente desilusão dos que em ti acreditaram. Preserva a alma e não te sentirás ameaçada. Antes da veracidade aos que em ti apostam, tens de ser fiel ao que és. O avalo do alheio é um corolário do carácter. Todos nós somos só um sítio, quando sucumbimos às expectativas de terceiros, ignorando as nossas. A Existência pressupõe querer ser. Os estatutos não são garantias, mas batalhas eternas. Não te agarres à ilusão do destino. Acontece quando procuras que aconteça. Não evites transformar-te quando sentires a imperatividade de tal. Os alicerces não são o que tens mas o que és.

A vagarosidade é qualidade quando erradica a precipitação, mas defeito quando sustenta a indolência. Não te escondas em quem julgas nunca te poder largar. Esse refúgio é artificial, o alimento do medo que te impede de viver. Não tens de ser sempre igual para seres coerente. Não é a rotina, a continuidade dos hábitos ou a durabilidade de uma caracterização que solidifica quem és. Não desistas do sonho, não defraudarás os que não duvidam do teu potencial. Invalida a importância do exterior quando for fomento de um bem-estar erróneo. Enquanto esperas a admiração, enaltecimento e idolatração esqueces a orientação certa: regalo interior. O prestígio é inerente à confiança nas tuas escolhas. Não confundas amor com dependência. O apego a alguém ou alguma coisa não é obstáculo, mas a necessidade desse alguém é o adubo da fragilidade. O consenso não é habitual. Não queiras Tróia e Grécia!

Paradigmas só enquanto materialização de ideais, nunca aspiração a cópia. A busca À repetição de arquétipos é, concomitantemente, a fuga a uma identidade correspondente a uma vontade: a de ser! Enquanto espelho de uma maioria sonante és objecto de modelos enganosos. Ousa e desafia o horizonte e superarás a limitação e adversidade. O fim é uma imposição dos resignados. Quimera para os audazes. A consciência de que podes quando queres faz da plenitude verosímil. Inefável...a sensação de cumplicidade que se desenvolve entre nós. Sou eu! És tu! Mas também somos!

Não sentes? O futuro não é suposição. Não é sumptuosa esta sensação de independência da predestinação. És insigne não porque insistes na diferença sem critério, mas porque as directrizes por ti são ditadas. Regozija-te com a autonomia sem chegares à arrogância de te presumires auto-suficiente. Sentimentos são obrigatoriedade a uma vivência salutar e grandiosa. Afinal o fim é tão simplesmente a conciliação, o conúbio, o conjunto de uma série de princípios, valores e faculdades assimétricas. A confiança na clivagem da ambivalência afasta-nos do meio-termo, patamar que no fim de contas é o culminar de uma guerra perene.

Assim, Portalegre: és velha e nova. Retrógrada e irreverente. Ponderada e obstinada. Mas sempre tu! Eu luto pela refulgência, não te confines ao crepúsculo das tuas paredes altas. Eu parto e tu ficas. Mas o vínculo ao compromisso de não menorizarmos a capacidade de concretizar é inalienável da verdade que nos uniu. Se não te conhecer um dia ou tu me esqueceres, falhámos uma e outra, e as duas!

 


publicado por portalegreeomundo às 01:06
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Simbiose incontestável!

 

A visita do Presidente da República ao país vizinho impele À análise da relação remota e, agora, promíscua entre Portugal e Espanha. Sobretudo porque surge, mais uma vez, a indiscutível analogia entre Portugal e Portalegre. Parece desconexa esta associação, contudo não é! A verdade é que existem inúmeras semelhanças no comportamento de um país e cidade relativamente a um outro país e cidade contígua.

Portugal consolida a proximidade económica e política com a Espanha. Não obstante a todos os benefícios dessa aproximação, a verdade é que existem perigos consideráveis de submissão. E isto lembra qualquer coisa que se tornou trivial nos nossos dias. A ida em massa dos portalegrenses a Badajoz.

Os habitantes de Portalegre e cidades próximas da fronteira fazem, especialmente, de Badajoz uma segunda casa. As causas são críveis: um mercado bem mais vasto; mais oferta; consequentes preços baixos; e claro o ouro impossível de censurar, a gasolina barata! É inolvidável o peso dos argumentos que os cidadãos advogam. Fundamenta a preferência pátria do estrangeiro. Portugal e Portalegre (pois não consinto que a cidade se refugie na culpa do maior) não podem desprezar o seu papel de mentores de uma mudança imperória desta tendência. Lembrando que rejeitar não é repudiar, mas sim não sucumbir a esta condição aguda. Exortar o comércio local, regional e nacional; Criar conjunturas que erradiquem o medo de arriscar e não condicionem a vontade de ousar, são meios para não prorrogar a situação. Restringindo-me à cidade, o centro comercial novo, que já é uma certeza, é em si uma tentativa de lograr. O facto de surgirem locais cujas características sejam similares obriga os habitantes da cidade e terras circundantes a escolherem Portalegre em detrimento de Badajoz. Paralelamente a esta, é premente consciencializar os comerciantes residentes da sua responsabilidade neste projecto arrojado. É obsoleto protelarem a posição dogmática que têm tomado nos anos antecedentes. O cepticismo ao aparecimento de rivais é o caminho para o seu fim. Têm de se adaptar À evolução catalisando a situação. Em lugar da renitência e contundência á possibilidade de surgirem novos estabelecimentos, aproveitarem-na em seu benefício. O problema é a dificuldade em coadunar a mudança com o proveito próprio. O apego À estagnação conduz À desaprovação do que é novo pela inalienável ameaça. No entanto é positivo ver-se para lá do aparente. Mais comércio é sinónimo de mais procura e, obrigatoriamente, mais consumidores para as lojas existentes. Isto se a intransigência não for o móbil, manter a arrogância dos preços insuportáveis para a maioria não é opção. No que diz respeito à população, e excepcionalmente, pouco pode fazer. Pois o patriotismo concorre com um mercado mais acessível. As responsabilidades não são imputáveis, uma vez que o nacionalismo não nos garante a sobrevivência, só conforta a alma e o facto é que não se vive de estados anímicos. Assim o fim das incumbências camarárias e responsabilidades dos comerciantes representa o início das obrigações dos cidadãos. Quando estiver superado o que actualmente é condicionante (pouca oferta e preços altos), não haverá razão plausível para a repulsa do nacional em prol do estrangeiro.

No fim de tudo, é curioso constatar como o particular sintetiza o geral, neste caso específico. Da mesma maneira que Portugal luta por uma aproximação a Espanha sem comprometer a seu desenvolvimento, Portalegre debate-se com a fuga dos seus sem levantar rivalidades. De condenar veemente são os motivos que nos levam até ao vizinho. Ao contrário do que acontece com os espanhóis, nós, os portugueses, só procuramos em Espanha o que é incomportável em Portugal. Não exploramos a sua cultura, juntando o útil ao agradável. Badajoz, Valência e muitas outras terras adjacentes Às fronteiras nativas estão confinadas ao carácter injusto do comércio. Desprezando-se o seu carácter histórico. É categoricamente importante que as nossas idas sejam motivadas pelo ímpeto ao incremento cultural, e a futilidade se concentre em Portalegre, sem esquecer o resto!


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Não é um dia…

 

O dia 5 de Outubro é aclamado e festejado em Portugal como um ponto de viragem. Foi um momento: em tempos de um Golpe de Estado que destruiu a monarquia obsoleta e inepta; actualmente, como dia propício à reflexão. A precariedade do Estado da Nação impele à consciencialização da crise de identidade que prolifera. Crise que corrói qualquer concepção positiva do que somos e ridiculariza quem profere veemente que o que nos tornamos é algo de, exclusivamente, louvável. Não se trata de um prelúdio ao manifesto do pessimismo, mas tão só de uma reclamação À objectividade.

A História faz todo o sentido sempre que não seja confinada ao mero contacto com o passado, mas interpretada como um impulso À mudança e aprendizagem. A apreensão da importância e profundidade dos pontos de referência antecedentes é um meio para encontrar a orientação idónea ao contexto. Somos um resultado do passado assim como a oportunidade de o contrariar (quanto negativo ou censurável!).

Após 94 anos de democracia, a efectividade da ideologia logrou. Surge como um valor perene e inexorável. Desde logo e nitidamente, em tudo em que se repercute: o multipartidarismo é inegável (simultaneamente À possível redução do número de deputados, aparece um novo partido, PND, assegurando-se a representatividade política divergente); os entraves financeiros, sociais ou educativos ao exercício político são, agora, visão de um passado longínquo; a separação de poderes é indubitável (mesmo com a coabitação!) …Contudo, este progresso indubitável no formato de exercício da democracia é confrontado com um retrocesso no cumprimento completo da essência da democracia. Os obstáculos de outrora pereceram, mas a liberdade permanece valor incompleto. Os cargos políticos são remunerados facultando o acesso à política de qualquer extracto social; deixaram de ser vitalícios e hereditários combatendo as plutocracias oitocentistas; o sufrágio universal substituiu o censitário, garantindo a participação da massa em lugar da minoria influente. No entanto a precursora da democracia é consecutivamente ignorada. Apesar de a causa não ser a autocracia, oligarquia ou monarquia, a verdade é que a liberdade de expressão, comportamento e pensamento ainda não é um alicerce incorruptível. De uma forma bem camuflada e revestida de bons intuitos, somos o resultado de um taylorismo social e intelectual. Compelidos a pensar de uma certa forma, comportamo-nos uniformemente e expressamo-nos resignados, aprisionados a intenções indulgentes.

Numa altura em que é imperório o enaltecimento de um indício pioneiro da evolução, é indispensável a meditação. O objectivo não é um chauvinismo exacerbado ou laxismo condenável. Não se pretende a obsessão pela pátria ou repúdio pelas leis que nos regem. O desejado é exorcitar o patriotismo como um obstáculo À proscrição e ostracismo de uma Nação. Cada vez mais cedemos a uma influência supra-estatal. De uma forma nefasta! O apego a uma identidade europeia ou global não implica desprezo pela unidade nacional. Somos homens, europeus mas, ainda, portugueses!

Prescindir de uma identidade remota, e de forma alguma antiquada, e da hegemonia fronteiriça é abdicar e relegar a História. Subestimar o país não é o caminho para a aproximação a uma globalização prometedora. O V Império não era aspiração ao universalismo sem escrúpulos, mas a recuperação da intrepidez de um povo e emancipação de uma cultura. A identidade passou de unidade a pluralidade. Não basta enaltecer os dias mas paralelamente as suas conquistas, valores e ambições!


publicado por portalegreeomundo às 01:05
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